domingo, fevereiro 23, 2014

[Arqueologia] Arqueólogo encontra o projeto real da Arca de Noé.



O arqueólogo e curador do Museu Britânico, Irving Finkel, fazia uma apresentação sobre seu livro “A Arca Antes de Noé”, quando uma pessoa se aproximou para mostrar uma peça da coleção de seu pai, bastante interessante. Finkel, de início, pensou que fosse mais um entre os muitos objetos que costuma receber. A antiguidade da peça, contudo, o surpreendeu.
 
Peças com dados da arca de Noach (Noé). 
E, assim, o pesquisador levou a peça para uma análise detalhada. Conclusão: trata-se de um dos documentos mais importantes da história da humanidade. O documento de quase 4 mil anos enumera os materiais e descreve as medidas necessárias para a construção da mítica Arca de Noé, com uma precisão e engenho nunca antes vistos. Datado de 1750 a.C, o valioso objeto apresenta uma “História da Inundação”, relato que tem diversas semelhanças com a passagem bíblica do livro do Gênesis. E traz ainda a lista de materiais que Deus teria dado a Noé para a construção da arca. 
 
Nela, há quantidades específicas (e enormes) de corda de fibra de palmeira, ripas de madeira e jarros de betume quente (mistura líquida de alta viscosidade, cor escura e é facilmente inflamável) para impermeabilizar o barco, que, de acordo com as medidas contidas no documento, teria em torno de 200 metros de comprimento, com paredes de 6 metros de altura. A informação mais curiosa é que, se a arca tiver sido realmente construída com base nas medidas e características descritas, seu formato seria redondo, uma hipótese, segundo Finkel, que ninguém havia pensado. 










sexta-feira, fevereiro 21, 2014

[Notícia] Bnei Anussim Retornam ao Judaísmo no Brasil.

          
O Rabino Avraham Deleon PhD (Miami-FL - EUA) e sua esposa  Maty, junto com o Presidente da P'Nei Or, Sr. Isaac Kayat e o Diretor de Assuntos Religiosos Dr. Saul Gefter pousam para uma foto com todos os novos judeus, devidamente retornados de acordo com a Halachah. 

No dia 20 de fevereiro (20 de Adar I) a Congregação Judaica P´Nei Or em Petrópolis - RJ (Filiada a FIERJ e a CONIB), promoveu o retorno de Bnei Anusim ou “filhos dos forçados” (descendentes de judeus perseguidos pela Inquisição), na sua sede, na cidade de Petrópolis, Rio de Janeiro. O Beit Din (Tribunal Rabínico) foi presidido pelo Rabino Abraham Deleon Cohen, da Abarbanel Foundation de Miami, EUA e seguiu todas as determinações da Lei Judaica, segundo o rito Sefaradi Ortodoxo.

Rabino Deleon, é membro da Rabinical Association of Greater Miami e também do IFR - International Rabbinic Fellowship, Nova Iorque, EUA. É conhecido pelo se trabalho em várias comunidades de Bnei Anussim em países da América Latina, Europa e África.

 Ao todo, 19 pessoas foram selecionadas para o processo, sendo avaliadas pelo Beit Din em diversos quesitos: documentações que comprovassem a descendência, práticas judaicas em família, DNA, além das questões Haláchicas (de lei judaica). Todas passaram por entrevistas pessoais, para checar a veracidade das informações coletadas, além de comprovar seus conhecimentos e real intenção com relação ao Judaísmo. Vale lembrar que estes selecionados são uma ínfima parcela das inúmeras pessoas de várias partes do Brasil que candidataram ao Beit Din.

 Em seguida, os candidatos fizeram uma declaração pública ao Beit Din, de compromisso com a Fé Judaica, renunciado a quaisquer resquícios de práticas religiosas do passado. Todo o processo envolveu Mikvê (imersão ritual), Brit Milá (circuncisão ritual, no caso dos homens), além de muito empenho por parte de pessoas que vêm praticando e estudando Judaísmo à anos e pela primeira vez tiveram a oportunidade de estar em uma sinagoga, de fato. Candidatos vieram de Belém (PA), Porto Alegre(RS), Curitiba (PR), Ilhéus e Petrolina (BA)  além, é claro, do Rio de Janeiro.

A celebração ainda incluiu Bar e Bat Miztvá (cerimônia de maioridade religiosa para homens e mulheres), além do casamento religioso de dois casais, para a alegria de toda a comunidade presente. O rabino Deleon emocionou a todos durante o Kidushin (Santificação), explicando a simbologia da festa e ao entoar as tradicionais melodias judaicas, que celebram as bodas. Ele também fez questão de ressaltar aos presentes à importância do retorno ao judaísmo: “jamais se esqueçam, sempre pronunciem para vocês mesmos: Ani yehudi” (eu sou judeu).

 O Beit Din, que atuou durante cinco dias na sinagoga, finalizou seu trabalho com a entrega dos certificados de retorno, Bar e Bat Mitzvá, além das Ketubá (contratos religiosos de casamento). A cerimônia foi prestigiada por personalidades da Comunidade Judaica carioca, em especial sefaradita, que interagiu com os retornados numa bela festa, que coroou o trabalho coordenado pela P´nei Or. Este foi o segundo Beit Din desta natureza promovido no Brasil, o primeiro ocorreu em 2012, também pela P´nei Or, que abraçou a causa dos Anusim.

O Brasil possui o maior número de Bnei Anusim em todo o mundo, fruto da terrível perseguição conduzida por séculos durante a Inquisição, que matou milhares de judeus, além de forçar um número ainda maior à conversão ao cristianismo. Segundo a maior autoridade no assunto, a historiadora Dra. Anita Waingort Novinsky, da USP existem milhões deles, sendo que hoje o mundo está experimentando como nunca, um despertar de pessoas buscando retornar ás suas origens judaicas.

Fonte: Departamento de Comunicação – Congregação Judaica P´nei Or – Petrópolis (RJ)

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sábado, fevereiro 15, 2014

[Arqueologia] Universidade de Tel Aviv encontrada a mais antiga das evidência do domínio do fogo pelo homem.


Um grupo de pesquisadores da Universidade de Tel Aviv, junto a especialistas do Instituto Weizmann, encontrou o registro arqueológico mais antigo sobre o uso do fogo pelo homem pré-histórico, como aquecimento e para cozinhar. Apesar de a prática estar mais associada ao homem moderno, a descoberta dos novos vestígios remetem há 300 mil anos, a evidência mais antiga encontrada até hoje. 

 
Dentre outros fatores, o achado revela que os homens pré-históricos já contavam com este avanço fundamental para seu desenvolvimento: eram sedentários, organizados socialmente e dotados de grande capacidade intelectual. As provas até agora indicavam que os antepassados do homem, naquela época, ingeriam alimentos crus.
 
Os resultados da investigação foram recentemente divulgados. Os trabalhos de escavação, porém, foram iniciados em 2000, na caverna de Qesem, a 12 quilômetros a leste do centro de Tel Aviv. Ali, os cientistas encontraram um enorme depósito de cinzas de madeira, com montes de terra queimada e ossos de animais, sugerindo uma imensa cozinha paleolítica. As diversas análises com as mostras retiradas do local permitiram deduzir que, ali, em um buraco de dois metros de diâmetro, a madeira era queimada e os alimentos, cozidos. Nas proximidades do local, também foram encontradas quantidades de ferramentas de pedra e utensílios de sílex, utilizados para cortar carne de cavalo ou cervo, entre outras, que indicam uma vida grupal organizada.
 
Em torno do local, ocupado pelo fogo no centro, a caverna conta com um interior dividido em áreas diferentes, muito semelhante às casas modernas, outra indicação de que há 300 mil anos o homem já tinha um senso comunitário. Esse tipo de descoberta representa uma grande virada na concepção moderna de desenvolvimento humano. Pois, apesar da suposição científica de que as grandes mudanças de comportamento teriam ocorrido a partir do domínio de fogo, há 400 mil anos, até hoje não havia provas arqueológicas. 


FONTE: http://noticias.seuhistory.com/encontrada-mais-antiga-das-evidencia-do-dominio-do-fogo-pelo-homem#sthash.DvANQ9em.dpuf

domingo, fevereiro 09, 2014

[Arqueologia e História] Descoberta arqueológica comprova o reinado do Rei Salomão.

Um professor da Universidade de Haifa (Israel) afirma que uma inscrição em um jarro de barro descoberto em Jerusalém pode provar a existência dos reinos bíblicos de Davi e Salomão. O objeto, de quase 3 mil anos, foi encontrado em julho e é o mais antigo texto alfabético já achado na cidade histórica. As informações são da Fox News.

“Nós estamos falando de reis verdadeiros, e os reinos de Davi e Salomão foram um fato real”, diz Gershon Galil. O debate entre os cientistas sobre o significado da inscrição ainda é muito grande, mas o professor afirma oferecer “a única tradução sensata” para o texto e ressalta que apenas a existência do objeto já é considerada importante.

“A coisa mais importante é que (o jarro) nos conta que alguém naquele período sabe como escrever alguma coisa”, diz. Uma das dificuldades da tradução é que três letras do objeto estão incompletas. Galil as traduz como “yah-yin chah-lak”, o que em hebraico significaria “vinho inferior”.

A parte mais importante, contudo, é o primeiro trecho do texto, que indicaria o 20º ou 30º ano do reino de Salomão. A inscrição, afirma o professor, está em uma forma inicial do hebraico do sul, pois é a única língua a usar dois yods (letras hebraicas) para a palavra “vinho”. Ele especula que o “vinho inferior” seria dado para trabalhadores que construíam a cidade de Jerusalém.

Se o hebraico como língua escrita era utilizado no período da inscrição no local, isso indica que os israelitas chegaram a Jerusalém antes do que se acreditava anteriormente e isso os colocaria em um tempo que a Bíblia indica que Salomão reinou. Galil acredita agora que novos indícios serão achados sobre os reinos bíblicos.

Terra

Referência:

1. “Message decoded, again: 3,000-year-old text may prove biblical tale of King Solomon” (Fox News, Published January 27, 2014)